2023 será o ano do varejo? - Rede Gazeta de Comunicação

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2023 será o ano do varejo?

JEFFERSON ARAÚJO

CEO da Showkase

A pandemia da Covid-19 impactou inúmeros setores importantes para a economia brasileira, a exemplo do segmento varejista, que impulsionado pela transformação digital foi obrigado a implementar distintas inovações tecnológicas. Por isso, hoje é possível afirmar que o varejo do futuro será cada vez mais alavancado pelo ecossistema de negócios, ao passo que o setor conquistou ainda mais protagonismo, diante da sua importância econômica, política e social.

Além disso, o segmento possui expectativas, embora modestas, muito positivas. Dados do Índice Antecedente de Vendas do Instituto para Desenvolvimento do Varejo (IAV-IDV) projetam um crescimento nominal de 6,4% para fevereiro. Já a Associação Comercial de São Paulo (ACSP) aposta em um crescimento de 1,5% em 2023, ao levar em consideração as taxas de juro – atualmente, de 13,75% ao ano.

Diversificado, plural e, sobretudo, digital, vivemos a era do varejo 4.0, uma espécie de digitalização do varejo tradicional, essencialmente realizado em ambientes físicos, para um modelo de compras que integra tecnologia aos canais digitais, conhecidamente como omnicanalidade. Não à toa, o digital deve marcar presença no varejo em maior escala até 2024, afetando e influenciando diretamente o comportamento de consumo dos brasileiros.

Não é dúvida para ninguém que, atualmente, o varejo é muito mais do que apenas vender, é sobre encantar e reter seus consumidores. Inclusive, de acordo com uma pesquisa da McKinsey, empresa global de consultoria de gestão, quando a experiência de compra é altamente personalizada, há 110% mais chances dos clientes adicionarem itens extras ao carrinho de compra e, consequentemente, 40% gastam mais do que planejaram.

Por fim, para 2023, os marketplaces devem continuar no centro da estratégia dos varejistas. Além disso, considerando que este ano será de completa retomada, com novos hábitos de consumo consolidados, o setor será mais flexível e omnichannel. Portanto, fica a dica: esteja atento às vivências dos consumidores e ofereça uma experiência de compra cada vez mais tecnológica e menos burocrática.